Uma vez mergulhei no espaço
E cantei a brisa
Agora o meu destino é correr e correr
Como se perdido estivesse.
O tempo corrido passou depressa e desconhecido
Enquanto corria e corria
Por entre arvores ocas e enganadora visão.
Deixei-me arrastar pela luz incógnita
Como se do meu destino se tratasse.
Parei de correr.
Intensa vinha a água pesada.
Fecham-se os olhos
Desejando que a chuva me aplaudisse
Abençoasse e levasse.
Dum fôlego saltei e sentei-me nas suas mãos de embalar
E guiei-me pela jubilosa, serena, pura voz.