Sou o cavaleiro assente no vento.
Cavalgo para beijar-te.
Renasce subindo.
Beijar-te no momento em que cais.
Encontra-me manhã de lábios carnudos.
Renasce subindo.
Os teus campos continuam ligados
À luz que guias
Vestida em ausência de escuridão.
Renasce subindo.
Então jovem e esbelta criatura
Ao teu espartilho de Natureza,
O teu campo ligado à luz que vais guiando,
Regressarei à terra onde te tenho beijado.
Subindo renasces.
Sou o cavaleiro assente no vento
E na brisa que vem do Sul,
Cavalgo para te beijar.
Gonçalo Julião 22.04.07
. Vertigem