escrevi este texto num contexto, na altura, muito especial. fazia parte duma cultura pouco explorada, numa sociedade literária chamada jornal...
sei bem pensar nas palavras que redigi, que não sei se voltaria a redigir, uma vez tão desprovidas de perversão mas ditas com alguma sapiência.
sabendo eu o que era na altura, do que pensava na altura, constato que antes e depois de publicar esta composição me foram dados sorrisos, que não compreendia, por altas entidades.
talvez tenha sido o primeiro ser a estampar um "etc" numa composição poética...mas nem tão pouco ligara à formalidade do texto, respeitando apenas o princípio que queria expôr. mas lembro-me perfeitamente de o redigir, lembrando-me, ou melhor, não me lembrando da razão pela qual o redigi.
reparando que na altura já teria uma noção/visão metafísica ou cármica da Vida.
usando também metáforas para a concordância entre a Vida e o seu impacto no Mundo. explorando a morte; a extinção, a troca; a existência e os seus desígnios.
avalio também questões de pertença, que agora repito para dentro, em interrogação, impestado pela vivência que me corrompeu aquela simplicidade de ver a Vida como algo maleável e perfeitamente ajustável ou sugestível, a qual podemos ditar como deveras a queremos.
concluindo com uma tese metafórica a qual não consegui decifrar por completo.
pois que me tornou a Vida diferente, sei o que sabia e sei o que sei e assim continua. pois que é difícil, a Vida.
e agora? já a pensei, duas vezes, de diferente mente. Vivê-la, será um bom projecto, querendo um pensar, não um grande pesar.
será realizável um tratado de paz entre reflexão e Vida? muitos, mais não fizeram que pensar a Vida, e morreram atormentados...passo essa parte.
Vivo, mas penso...
quero ser um ácaro.
goncalus somethin' now... 30/09/07
para ver no contexto: http://absolutesinner.blogs.sapo.pt