Quando morreres
Chorarei por ti?
Quando deixares este mundo
Irei atrás de ti?
Se um dia ficares mudo
Falarei por ti?
Se uma manhã me esqueceres
Lembrar-me-ei de ti?
No dia em que não sentir a tua mão
Como ausência do que ainda és
Sentirei falta da tua presença em mim
Ou prosseguirei sem inquietação?
Por cada palavra de fúria
Peço já perdão
Por cada palavra de desprezo
Dou-te o dobro em atenção
Por cada esquecimento que há-de vir
Construo uma memória que há-de persistir
Por cada dor que te causar
Descrubo como te proferir
A palavra amar.
A distância que nos separará
[Inevitavelmente]
Quero guardá-la no silêncio recôndito
[Da minha alma],
Enquanto cá estiveres
Quero aprender a reconhecer-te
Como essência duma vida
[Que significa].
Hoje dedicas-me o teu tempo
Porém somente amanhã saberei apreciá-lo,
Pois a vida é severa com as suas manias
E temos de servi-la
Como escravos servem a sua rainha.
“Alteza, chegou a sua hora...”
E no fim todo o povo chora.
Jean Mathieu Cardoso //
. 091009
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