É bonito ver daqui as colunas que nada suportam, que são da terra e do céu e de uma paleta de cores boreais, rodeadas de pessoas mudas e ilusões de anjos crináureos.
Mas mais acima vejo pessoas de pedra polida como carvão e envelhecidas pela caixa das memórias.
No alto, (onde) o cume é uma cúpula pincelada de cinzento inútil e negro passageiro, possivelmente o céu, mesclada pela porcelana pálida paradisiacamente ornamentada, com molhos de lírios onde se concentram as crenças, e o deus que cada ser, a critério, escolhe e venera.
Incrível a indestrutível categoria desta harmonia. Fulcro de jubilo, fulgur de êxtase.
Obstruo o jardim de correntes e respiro liberdade.
Para onde vou… procurar a emboscada do infinito.
Julho de 2006.
Gonçalo Julião.
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