Está uma noite tão fria...
Sinto todo o meu corpo a ser percorrido por um arrepio gélido
Que me atinge por fim a alma.
Enquanto caminho sem rumo por esta rua completamente deserta, Os meus pensamentos já então trancados dentro da minha cabeça
Voltam a soltar-se
E, num movimento inconstante,
Perturbam sem cessar a minha mente.
Que confusão!
Parece que me encontro num turbilhão!
Cada passo que vou dando é um pedaço de mim
Que se afoga sobre um mar revolto, cruel e impiedoso!
Bem tento lutar desesperadamente contra esta maré de dor,
Mas as ondas são mais fortes e acabam por vencer uma luta
Que muito dificilmente eu conseguiria ganhar.
Cheguei agora ao fim da rua,
E vejo-me a mim própria a ser confrontada com uma difícil decisão:
Deverei continuar a seguir em frente em direcção à próxima rua?
Ou agora que fui derrotada e a fraqueza se apoderou de mim
Deverei desistir e voltar atrás?
Não, não vou desistir,
Porque o pouco que me resta
Talvez ainda seja suficiente para encarar mais obstáculos.
Mesmo estando eu fraca,
Vou lutar para ter forças,
Pois quero vencer a próxima batalha.
Daniela Freitas
. 091009
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