Quantas vezes dizemos “Adoro-te” a quem realmente odiamos?
Quantas vezes dizemos “Odeio-te” a quem realmente adoramos?
O mundo força-nos, enforca-nos, esmaga-nos
Em injustas sentenças.
Vale a pena viver esta vida que não perdoa?
Não sabendo o que vem amanhã,
Caminhar por trilhos incertos
À procura do destino que não cabe nas nossas mãos.
Ricos e sacanas continuam a entreter-se
Enquanto inocentes e pobres, em terras lamacentas
Seus próprios pés arrastam
A pedir “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
As esperanças secaram, Excelentíssimo Deus.
Não quero que no final prometas paraíso,
Simplesmente rogo-Te um pouco de juízo.
Deixa de ser prepotente, Deus.
E Tu pareces não Te importar.
“O quê? Matam-se muitos?
O quê? Morrem muitos?
Continuem, não se queixem
Que ainda não se destruiu tudo.”
Já não és Deus, Deus.
Agora és Homem.
O Homem é Deus.
Obrigada e Adeus.
César Luís Aca
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