Ainda que volátil
Se materialize esta,
A cara que nos seduz,
Seguimos nosso caminho
De Luz.
Volátil, mas não Presente
Se atravessa o Destino
Deitando as cartas,
Jogando com a mente
Dos que, despindo
O Sono, conscientes
Não mais sentem
A leveza,
A insanidade
De dias atrasados
De lutas ultrapassadas.
Ainda que, porém
Volátil, amanheça,
Aqueça e trespasse
Gigante e subtil,
O resto dos dias
Em que aprenderemos,
Vivendo, não brincando,
Contudo, sempre jogando
A malvadez desafiante,
A face invertida,
Divina porque anormal,
Do cortante trilho
De que a Vida,
Fez filho.
Do calor da
Eternidade se molda,
Se bate, cresce.
De tamanhos, feitios
Fálicos, penetrantes, se conhece
Salteador da Fé
De nossas orações,
Maior e aguçado,
Seu baralho de situações
Se organiza, inesperado.
E ergue-se, Azulíneo,
Aço cortante, guerreiro,
Ainda que volátil, temerário.
Inevitável o é,
Porque o esperamos,
Espectantes e mal
Agradecidos pela Aparição
Tão rude, nada
Favorável, do fenómeno
Criado pela Existência,
Do Mundo, mais admirável.
Um sonho basta
Pois o tempo não passa
E as resoluções
Que procuras, sentado
No teu trono,
Amigo, te descuras
Que nenhum pensamento
Ou palavra
É precioso, agora
Que já invocaste,
E podes largar
Tanto o peso
Como o vagar,
O Destino que te vai roubar
Tudo o que teimaste em desperdiçar.
Porque veio,
A pedido,
Dá-lhe abrigo. _ _ 17-08-09''15:30
Saudoso
Gonçalo
Chamas que se extinguem
chamas, somos, consumindo
-as nossas oportunidades sabendo-,
Dentro do nosso ambiente, nossa sala,
O oxigénio que alimenta, continuamente
A nossa acção.
saudoso,
Gonçalo
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