Na verdade, era Rita quem se sentia diferente das outras raparigas.
Ao contrário de algumas raparigas, Rita não gostava de dar nas vistas. Pelo contrário, Rita gostava de estar sempre no seu canto e estar no centro das atenções não era definitivamente algo que tivesse a ver com ela.
Rita era muito tímida e introvertida. Adorava ler e passear. Mas, a sua grande paixão era sem dúvida escrever poesia.
Para Rita, a poesia era sentir asas e poder voar, voar até ao limite da imaginação, até ao céu infinito. A poesia transmitia-lhe calma, paz, tranquilidade.
No dia do seu décimo quarto aniversário, Rita recebera o seu primeiro poema.
Porém, não era um poema qualquer. Era um poema de amor. Tinha-lhe sido escrito e dado por um rapaz. Rapaz esse que, na altura, gostara muito de Rita. Rita também gostou dele, mas passado algum tempo eles separaram-se e ambos tiveram que seguir com a sua vida.
Naquela altura, Rita era muito ingénua e insegura. Tinha medo do que a vida lhe podia dar e do que podia receber dela.
Enquanto adolescente, passara por algumas situações complicadas: desilusões amorosas, depressões, angústias. Para Rita, cada dia era uma luta que tinha de ser travada. Por várias vezes, sentiu vontade de fugir, fugir para bem longe e nunca mais voltar. Mas o único vestigío de dor que restava era as lágrimas que corriam dos seus olhos e que, consequentemente, formavam um oceano.
Agora, Rita tem 21 anos. Já não é adolescente. É adulta.
Agora, já não é aquela rapariga ingénua e insegura que outrora fora.
Rita cresceu. Tornou-se mais forte. Com o passar do tempo, Rita foi percebendo que a vida por muito dura e difícil que seja, há-de trazer mais tarde ou mais cedo coisas boas. Durante algum tempo, Rita viveu uma vida de dor e angústia, mas se agora ela era mais forte, devia-se aos obstáculos que tivera de enfrentar.
A poesia foi mais que tudo a forma que Rita encontrou para ser feliz, pois se há alguma coisa que é importante é saber ir buscar à vida coisas que nos consigam tornar felizes.
Daniela Freitas =)
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