Certo dia, na bela manhã que nascia, passeando pelos bosques ouvindo o canto dos pássaros, sentindo a luz do Sol a bater contra a minha cara, cheirando a Natureza celestial que me rodeava, de súbito, ao longe, bem lá ao longe, não sei exactamente qual a direcção ouvi uma voz.
Uma voz serena, calma, tranquila, pura, linda.
Maravilhada comecei a correr, a correr bem depressa, tentando alcançar aquela voz que eu nunca antes ouvira e que tão prodigiosa me fizera sentir.
Não sei ao certo durante quanto tempo corri por entre árvores, por entre arbustos robustos, por entre a vegetação verde e virgem. Apenas me deixei levar pelas asas dos meus pés, que pareciam saber tão bem qual o caminho a seguir.
Finalmente parei de correr, o meu coração palpitava fortemente dentro do meu ofegante peito, as minhas pernas tremiam como varas verdes, a minha garganta estava seca e das têmporas corriam pequenas gotas de suor.
Estava cansada, quebradiça, exausta. Tinha sido uma longa corrida.
Cerrada vinha a intensa água, a cair em pequenas pingas, da atmosfera.
Rendida fechei então os olhos e deixei que a chuva me aplaudisse, me molhasse o cabelo, a cara, a roupa.
À medida que o aguaceiro ia caindo cada vez mais valente do oportuno aglomerado nebuloso, cada pedaço de mim ia sendo banhado com alegria, satisfação, prazer.
Como era bom sentir a chuva a lavar todo o meu ser e toda a minha alma!
De olhos ainda fechados deitei-me sobre a relva macia, enfeitada com o orvalho que voa com o vento baixo, que brinca com a branda espontaneidade, continuando a tombar em mim a tão benévola chuva como que acariciando cada traço do meu ser, cada migalha do meu corpo e, de surpresa, a chuva parou de cair. Levantei-me vagarosamente da relva e permaneci apenas sentada ao mesmo tempo que abria os olhos.
Ao olhar à minha volta senti que tudo aquilo que eu antes tivera contemplado e todo aquele lugar se desvanecia por completo sem deixar qualquer rasto, restando somente uma espécie de fumo que se ia também apagando conforme o cenário se ia dissipando.
Ao longe, bem ao longe, ouvi uma voz que ressoava dos ramos das árvores até mim… e prosseguia… Mas serena, calma, tranquila, pura, linda.
E fez do cenário evanescente um espectro não mais existente…
Daniela Freitas
David "Mania de Intelectualidade" João - Clichés
Já lá dizia o meu avô...Que por acaso não conheci..."Quem tudo quer tudo perde" e foi por ele dizer isso que aprendi.
Aprendi a não invejar o que os outros têm e a dar mais valor ao que tenho, pois "Quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer e o que tem". Mas isto já foi dito por outrém, pena é que continuem a existir pessoas a querer o que não lhes convém. Ai! Como sonham alto e, quando se apercebem que não conseguiram atingir o seu objectivo...PUUUM! Caem!
"Falam muito e dizem menos que eu", já lá dizia a minha avó que era gaga e que eu também não conheci, pois há quem diga muita coisa que não interessa, mas mesmo assim pensam que estão a agradar toda a gente. Se continuam a falar não há quem aguente!
Podia continuar dizendo: "A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha" ou "Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti", mas toda a gente já sabe. Neste momento apenas posso dizer "Se a carapuça servir, façam bom uso dela".
Raquel
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